A caminho do Flamengo, José Boto teve direito, esta quarta-feira, a uma festa de despedida nos croatas do Osijek. O dirigente português, depois da vitória de Luiz Eduardo Baptista, conhecido por BAP, nas eleições do mengão, prepara-se para assumir a gestão do futebol do clube do Rio de Janeiro, substituindo Marcos Braz, vice-presidente que tinha essa pasta na presidência de Rodolfo Landim, que, por sua vez, atingiu o limite de (dois) mandatos.

«O melhor do futebol, além da bola e dos jogadores, a amizade. Obrigado pessoal», escreveu José Boto nas redes sociais.

«Deixar o NK Osijek não é uma decisão fácil, pois tem sido uma experiência fantástica para mim. Apesar de alguns momentos incomuns e desafiadores ao longo do caminho, há momentos na vida em que temos que fazer escolhas difíceis, e este foi um desses momentos», apontou noutra publicação no Instagram, seguindo-se vários agradecimentos.

«Quero agradecer sinceramente à administração, especialmente a Vlado e Ferenc, pela confiança e apoio durante o meu tempo aqui. Um agradecimento muito especial aos jogadores, que considero como filhos. Aos verdadeiros adeptos que nos apoiaram nos altos e baixos, estou profundamente grato pelo vosso apoio inabalável. São o coração e alma deste clube e a vossa lealdade significa tudo. Saio com a firme convicção de que esta equipa tem muito mais para dar. Na verdade, acredito que ainda esteja em apenas 50% do seu potencial e o futuro é incrivelmente brilhante para a NK Osijek. Espero voltar no fim da época para celebrar a conquista de troféus», referiu.

A mudança será oficializada depois do jogo do Osijek na sexta-feira. José Boto apresenta-se no Rio de Janeiro a seguir ao Natal.

Já associado anteriormente a emblemas brasileiros, incluindo o próprio Flamengo, Boto é um nome bastante reconhecido nesse mercado, não só pelos anos de trabalho no Benfica – primeiro como olheiro, depois como líder do departamento de prospeção -, como também pela passagem pelo Shakhtar Donetsk, clube ucraniano com uma forte e histórica ligação ao Brasil. Boto também trabalhou no PAOK, da Grécia.