Antes de abandonar o Reino Unido, o presidente ucraniano falou aos jornalistas e assegurou que o acordo com os EUA sobre os minerais está pronto para ser assinado. Não querendo focar a sua intervenção na visita turbulenta à Casa Branca, falou porém da dificuldade de conduzir negociações sensíveis em público, uma vez que os "inimigos podem tirar vantagem" de qualquer "desentendimento entre aliados".
Num excerto emitido pela BBC, Volodymyr Zelensky explicou preferir focar-se agora em avançar para conversas "construtivas" com os EUA sobre o futuro e não sobre a troca de palavras passadas. “Se formos construtivos, o resultado positivo virá,” disse.
"Viajei de comboio durante 12 horas, depois voei durante 11 horas, porque o presidente dos Estados Unidos me convidou, e ele é um dos nossos principais parceiros. Para mim, é um gesto de respeito estar na Casa Branca, quando o presidente me convida,” explicou o presidente ucraniano. Insistindo que nunca teve intenção de “insultar” ninguém, explicou que era “muito importante que a posição ucraniana fosse ouvida”.
Antes de se despedir frisou que a Rússia é a agressora neste conflito, e que “não gostaria que esta guerra... fosse apresentada de uma nova forma, em que há duas partes em guerra, e é vago quem é o agressor.”