
"É muito grave. É grave que os ciganos andem a perseguir a comitiva do Chega, é grave que haja miúdos do clima a atingir outros adversários, é grave porque mostra que não estão acostumados à democracia", afirmou.
O líder da IL, Rui Rocha, foi hoje atingido com pó de tinta verde durante um comício em Lisboa, por dois ativistas que apareceram no palco onde discursavam com um cartaz contra os combustíveis fósseis.
Em declarações aos jornalistas no final de uma breve arruada em Elvas, distrito de Portalegre, o presidente do Chega considerou que estas são "pessoas sem sentido democrático" e defendeu que os partidos não podem "ser condicionados a andar na rua" durante a campanha eleitoral.
"Só mostra que isto é gente sem qualquer sentido democrático. Quem ataca adversários, quem nos persegue, quem nos ameaça, quem nos atira coisas, está a fazer um péssimo serviço à democracia, seja quem for que seja o alvo. E é isso que eu acho que um líder político deve dizer, é muito grave e só mostra que essa malta, sobretudo a malta de esquerda, tem mau sentido democrático e não sabe viver com a democracia", afirmou, fazendo um paralelo com os protestos de pessoas da comunidade cigana na campanha do Chega.
André Ventura considerou que não se deve "nem relativizar, nem diminuir a gravidade de ataques, nem de ameaças" e que não se deve fazer destes episódios "jogo político" porque "é sempre condenável".
O líder do Chega disse também esperar "não levar com tinta até ao fim da campanha".
FM // ACL
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