Vânia Jesus, candidata pela AD - coligação PSD/CDS às eleições de domingo, quis lembrar, hoje, que "um voto de protesto ou de simpatia em partidos que não têm impacto nem poder de negociação não é o melhor caminho para resolvermos os problemas reais da Madeira". A social-democrata considera que, "se aqui não têm tido capacidade de diálogo, não será em Lisboa que o farão”.

Numa iniciativa em Santa Cruz, Vânia Jesus apelou ao voto que renove a confiança na coligação AD, "a única que é capaz de fazer a diferença e de garantir, como aliás, sucedeu nos últimos onze meses, a resolução de dossiês que são fundamentais para a Região e para o quotidiano de quem aqui vive".

Aliás, indica que esses dossiês foram sucessivamente bloqueados pela maioria socialista, sendo por isso que “o PS não pode ser considerado uma alternativa”, porque, além de ter levado o País à paralisia, “nunca esteve com a Madeira, sempre bloqueou as soluções para a Região e nunca acompanhou as propostas apresentadas pelos deputados da AD na Assembleia da República”.

Aliás, frisou Vânia Jesus, aquilo que é essencial, no próximo domingo, “é que os Madeirenses e Porto-Santenses reforcem o voto útil na AD e em candidatos que têm mais condições e capacidade de negociação para viabilizar mais propostas e medidas concretas para a Madeira”, acrescentando que, a par do reforço do número de deputados eleitos pela sua candidatura na Assembleia da República, “a Madeira fica a ganhar se tivermos, em Portugal, um Governo estável, forte e com um compromisso real com a Região”, um Governo como aquele que foi liderado por Luís Montenegro que, em onze meses, deu provas claras desse mesmo compromisso.

A candidata que, nesta oportunidade, fez questão de sublinhar a importância destas eleições e lembrou que, no próximo domingo, não está em causa a eleição de um candidato a uma Junta de Freguesia ou a uma Câmara Municipal, mas, sim, a eleição de deputados que lutem pela Madeira e de um Governo cuja acção tem, efectivamente, impacto na vida dos madeirenses.

“É em Lisboa que se decidem políticas que influenciam directamente a vida dos madeirenses, é na República que poderemos fazer mais, desde os apoios à educação e à saúde, dos apoios sociais à mobilidade, do investimento público às verbas que chegam à Região. É também na República que queremos reforçar a nossa autonomia, que se mudam as Leis e que poderemos ter uma nova Lei de Finanças Regionais que traga alívio fiscal às famílias e empresas madeirenses, assim como conquistar um novo Estatuto Político-Administrativo que dê mais poderes à Região”, assinalou.