
A União Europeia quer deixar de importar gás da Rússia até final de 2027.
O objetivo é acabar com novos contratos e compras imediatas ainda este ano.
A medida pretende ainda abandonar progressivamente a energia nuclear russa e assegurar a estabilidade dos preços da energia em toda a União.
"Esta medida garantirá que, já no final deste ano, a UE terá reduzido em um terço os restantes fornecimentos de gás russo", sublinha o executivo comunitário em informação à imprensa em Bruxelas, vincando que o objetivo de tais propostas é "melhorar a transparência, o controlo e a rastreabilidade do gás russo nos mercados da UE".
Esta é uma das vertentes deste roteiro, com a qual a UE quer "acabar com a sua dependência da energia russa, pondo termo à importação de gás e petróleo russos e abandonando progressivamente a energia nuclear russa, assegurando simultaneamente a estabilidade do aprovisionamento e dos preços da energia em toda a União", explica a instituição em comunicado.
No seguimento da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, e da crise energética ocorrida logo de seguida, a UE adotou o pacote energético REPowerEU para reduzir o fornecimento energético russo e avançou também com sanções, mas no ano passado a UE assistiu a uma retoma das importações de gás russo.
Em 2024, Bruxelas importou 52 mil milhões de metros cúbicos de gás russo.
Trump exige controlo de importante gasoduto que leva gás russo para a Europa
Os Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, exigiram há cerca de três semanas, o controlo de um importante gasoduto que transporta gás russo através da Ucrânia para a Europa.
Esta exigência faz parte de um pacote mais alargado de negociações com Kiev sobre o acesso a minerais e outros recursos naturais ucranianos, segundo escreve o “The Guardian”.
Com Lusa.