O organismo disse que os milicianos mortos estavam a preparar ataques em áreas controladas pela Turquia e identificou-os como membros "terroristas" do PKK e do YPG.

Apesar de a Turquia agrupar os dois grupos nas suas declarações, o PKK é o grupo de guerrilha curdo ativo na Turquia e considerado terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia, enquanto o YPG é uma milícia curda até agora aliada de Washington na luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico.

"Continuamos a tomar medidas preventivas e destrutivas contra as tentativas de ataque da organização terrorista PKK/YPG. As nossas operações vão continuar com eficácia e determinação", declarou o ministério da Defesa em comunicado, que também referiu que um presumível membro do PKK foi morto no norte do Iraque, onde a guerrilha tem bases.

A Turquia lançou três operações militares no norte da Síria desde 2016, e controla uma vasta faixa de terra ao longo da sua fronteira com a Síria.

Desde a queda do ditador sírio Bashar al-Assad, há três semanas, aumentaram os rumores de uma possível nova ofensiva turca contra as milícias curdas.

A este respeito, o Governo turco afirmou que a eliminação do que Ancara considera grupos terroristas é da responsabilidade das novas autoridades islamitas na Síria.

"Se lidarem corretamente com esta questão, não creio que haja razão para intervirmos", afirmou o Ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Hakan Fidan, na semana passada.

O ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Hakan Fidan, afirmou também que o seu governo há muito que apela aos Estados Unidos para que deixem de apoiar as YPG, que consideram uma ameaça para a Turquia.

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