A Comissão Europeia quer que a plataforma 'online' Temu forneça informações pormenorizadas e documentos internos sobre as medidas adotadas contra a presença e o reaparecimento de comerciantes que vendem produtos ilegais no seu mercado em linha.

O executivo comunitário enviou um pedido de informações, ao abrigo da Lei dos Serviços Digitais, sobre as medidas adotadas para reduzir o risco de disseminação de produtos ilegais e os perigos relacionados com a proteção dos consumidores, a saúde pública e o bem-estar dos utilizadores.

Além disso, Bruxelas, segundo um comunicado divulgado esta sexta-feira, solicita esclarecimentos pormenorizados sobre os sistemas de recomendação da Temu e o risco para a proteção dos dados pessoais dos utilizadores da plataforma de vendas 'online'.

À SIC, o porta-voz da Temu confirma que receberam este pedido de Bruxelas, garantindo estar “a cooperar plenamente” e, acrescentando, que tomaram “medidas adicionais significativas desde que fomos designados como VLOP em 31 de maio de 2024 e continuamos a aperfeiçoar as nossas práticas”.

A Temu reitera que “a segurança do consumidor é uma prioridade máxima”, bem como o fornecimento de produtos de qualidade e acessíveis".

A Temu, que foi designada em 31 de maio de 2023 como uma plataforma 'online' muito grande, deve fornecer as informações solicitadas até 21 de outubro de 2024 e, após a avaliação das respostas, a Comissão determinará as próximas etapas, que podem passar pela abertura de um processo de infração.

[Notícia atualizada às 14:43]