Está aberta a Festa da Flor 2025. São 25 dias de animação e muitos motivos de interesse, nomeadamente na Placa Central da Avenida Arriaga, que volta a acolher o Mercadinho da Flor e dos Produtos Regionais, complementado com o Pavilhão do Bordado Madeira e o Pavilhão da Flor, este último no Largo da Restauração.

Até ao dia 25 de Maio estão programadas 68 actuações em dois dos espaços da Placa Central – área Folk e Palco dos Concertos - entre outros motivos de atracção, como é o caso dos tapetes florais – a partir deste domingo.

Com uma taxa de ocupação hoteleira a rondar os 95%, o presidente do Governo Regional visitou esta tarde o recinto da Festa da Flor, já com grande afluência de visitantes, com destaque para os muitos turistas que enchem a baixa citadina.

“Este é um dos cartazes mais prestigiados do turismo da Madeira. Agora que temos uma ocupação muito alta ao longo do ano, já não pensamos muito nisso, mas antigamente tínhamos que fazer eventos para atrair, sobretudo nas épocas baixas, porque tínhamos épocas baixas, épocas altas. Hoje em dia nós temos uma ocupação excepcional o ano todo, mas é preciso continuar a ter motivos para as pessoas verem cá”, destacou Miguel Albuquerque.

Questionado se a Madeira tem capacidade para continuar a acolher cada vez mais turistas, a resposta foi cautelosa.

“Vamos continuar a ter [mais turistas] dentro das possibilidades. Nós já temos uma taxa de crescimento muito maior face às infra-estruturas que temos. O que temos de olhar, e isso tem sido já dito várias vezes pelo secretário do Turismo, é a necessidade de nós continuarmos a fazer o upgrade, ou seja, o preço e os serviços prestados continuarem a subir”, apontou.

Acompanhado de Eduardo Jesus, secretário com a tutela do Turismo, Miguel Albuquerque recusou apontar um limite. Remete essa avaliação para daqui a dois anos, com a prevista revisão do POT – Plano de Ordenamento Turístico.

“O limite é o que está no POT neste momento e ainda não está esgotado. Em 2027 haverá revisão e vamos definir qual será o limite”, defendeu-se, referindo-se às 32 mil camas em hotelaria.