Em comunicado, o exército russo refere que "o regime de Kiev tentou atacar com nove 'drones' um posto de distribuição de gás do gasoduto TurkStream na região de Krasnodar, no sudoeste da Rússia.

O objetivo seria "suspender as entregas de gás aos países europeus".

O exército russo garantiu que todos os dispositivos foram abatidos sem prejudicar a operação da estação.

A Ucrânia suspendeu a 01 de janeiro, às 05:00 de Lisboa, o transporte de gás natural russo através do seu território, tal como tinha avisado, no âmbito do fim do contrato que se recusou a renovar com um país com quem está em guerra há quase três anos.

A decisão foi bem recebida pela Polónia e Áustria, mas deixaram a Hungria e a Eslováquia inquietas, enquanto a Moldova declarou estado de emergência.

O contrato de fornecimento de gás era uma fonte de receitas multimilionárias para a Rússia, que permitia à empresa Gazprom exportar para a Áustria, a Hungria, a Eslováquia e a Moldova, mas também significava cerca de 700 milhões de dólares (cerca de 672 milhões de euros) por ano para a Ucrânia.

A decisão foi explicada pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, numa declaração feita em Bruxelas no dia 19 de novembro, quando afirmou recusar que a Rússia continua "a ganhar milhões" enquanto mantém uma política de agressão ao seu país.

A Rússia garantiu, no entanto, que vai sobreviver ao encerramento da passagem do seu gás pela Ucrânia.

 

PFT (PMC) // SB

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