Em dia de feriado municipal, Márcia Henriques e uma comitiva de seis candidatos ou militantes do RIR percorreram a principal rua de comércio e a praça da fruta das Caldas da Rainha, no distrito de Leiria, para transmitir a quem os quis ouvir a mensagem: "os pequenos também contam".

A frase, foi inscrita num pequeno lápis, "o único brinde" que a comitiva conseguiu hoje distribuir na ação de campanha do partido que "não tem dinheiro público para gastar". Sendo "as canetas muito caras", os candidatos "fizeram uma vaquinha para fazer este lápis especial para oferecer", explicou Márcia Henriques aos vendedores que perguntavam por "uma caneta, ou t-shirt".

Ao contrário do alguns 'flyers' recusados por quem ia dizendo já saber em quem ia votar, ou por quem nem sequer irá votar "por motivos religiosos", aos pequenos lápis não se registaram recusas, ainda que a aceitação do brinde viesse, por vezes, acompanhada de críticas aos "políticos que são todos iguais".

"Eu não sou igual", foi garantindo Márcia Henriques, explicando as diferenças dos candidatos do seu partido, alguns também a distribuir lápis e 'flyers' ao som do hino do RIR, criado por inteligência artificial, e difundido através de um mochila transportada às costas da cabeça de lista por Portalegre, Emanuel de Jesus.

O esforço da iniciativa de campanha esteve quase a dar frutos, junto de um vendedor do mercado que afirmou ter "votado no Tino de Rãs para as presidenciais e estava a ponderar votar no RIR". Mas afinal, já não o vai fazer porque, " a Márcia é simpática" mas, explicou: "não gostei do que disse sobre baixar o imposto do gasóleo".

Tudo "normal", disse a presidente do Partido à agência Lusa, lembrando que "em campanha se encontra de tudo", desde "as pessoas que aceitam a mensagem do RIR às que são ferrenhas pelo seu partido".

Convicta da importância de "dar a conhecer o partido" Márcia Henriques não esconde o objetivo de "subir a votação", nas eleições legislativas do próximo domingo, vincando "o trabalho difícil" que tem sido feito, " ano a ano, passo a passo, a passar a mensagem sem fundos, sem financiamentos".

Por isso, a poucos dias do final da campanha, presidente do RIR deixa o apelo para que os eleitores "não fiquem em casa" e para que cumpram a "sua obrigação de votar", já que "quem não vota não pode reclamar".

Nos 230 lugares do parlamento "haverá lugar para o RIR" , um partido com "uma mensagem sensata, muitas ideias que poderiam ser aproveitadas pelo Governo e pelos partidos com maioria que se vão sentar na Assembleia", sustentou, recomendando: "não vão na cantiga do voto útil".

DA/ SF

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