A associação ambientalista Quercus anunciou esta segunda-feira a expulsão de quatro associados, na sequência de processos disciplinares.
Os quatro associados - Aline Pinheiro, Cláudia Sil, João Branco e Paulo Mendes - chegaram todos a exercer funções de direção e um deles foi mesmo presidente da direção.
Os casos inserem-se numa situação de disputas internas que duram há anos.
O que está em causa?
Aline Pinheiro, que já tinha sido expulsa em 2008, é acusada de deslealdade e uso de ativos financeiros para benefício próprio.
Cláudia Sil foi expulsa acusada de criar instabilidade e perturbação na associação, e João Branco, que foi presidente da Quercus em dois mandatos, foi expulso por falsificação de atas, supostamente para beneficiar empresas por si escolhidas para fazerem obras, e má gestão financeira e patrimonial, entre outras acusações.
O quarto expulso é Paulo Mendes, que foi dirigente da Quercus em Braga, acusado nomeadamente de divulgar informações confidenciais e usar indevidamente domínio da internet. Recentemente intentou uma providência cautelar contra a Quercus mas a mesma foi julgada improcedente.
Com Lusa