
O chefe de Estado destaca, numa nota publicada no site da Presidência da República, a amizade com o antigo ministro Miguel Macedo, que morreu esta quinta-feira aos 65 anos.
“Foi com muita consternação", partilha oPreside nte da República, que tomou conhecimento do "falecimento repentino de Miguel Macedo, responsável e dirigente partidário durante décadas e, mais recentemente, analista político na Comunicação Social”, lê-se na nota.
“Com profundas raízes minhotas, Miguel Macedo revelou uma preocupação permanente com a realidade nacional e internacional e granjeou o respeito e a consideração nos mais variados setores da vida portuguesa. Quer nos momentos mais felizes de uma longa atividade, quer naqueles em que enfrentou situações adversas, sempre com resistência e afabilidade raras”.
À família de Miguel Macedo, o Presidente Marcelo apresenta “os seus sentidos pêsames, inseparável de uma antiga amizade”.
Miguel Macedo tinha 65 anos
O social-democrata morreu, esta quinta-feira, em Braga, vítima de ataque cardíaco. Natural de Braga, licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra. Tornou-se militante da Juventude Social Democrata (JSD) e aderiu posteriormente ao PSD.
O advogado foi eleito deputado à Assembleia da República em sete legislativas (1987, 1991, 1995, 1999, 2002, 2005 e 2009).
Foi secretário de Estado da Juventude de Aníbal Cavaco Silva, entre 1990 e 1991, e secretário de Estado da Justiça nos governos de coligação PSD/CDS-PP, entre 2002 e 2005.
Foi também secretário-geral do PSD entre 2005 e 2007 (sob direção de Luís Marques Mendes), e líder do grupo parlamentar.
O último cargo político ocupado por Miguel Macedo foi o de ministro da Administração Interna, entre 2011 e 2014, no governo de Pedro Passos Coelho. Demitiu-se em novembro de 2014 na sequência de uma investigação à atribuição de vistos Gold, processo do qual foi absolvido.
Atualmente, exercia advocacia e era comentador no programa "O princípio da Incerteza" da CNN Portugal.