Os restos mortais encontrados numa cidade do Estado norte-americano da Califórnia há mais de 30 anos foram esta semana oficialmente identificados como sendo de uma mulher que estava desaparecida.

Wendy Abrams-Nishikai tinha 21 anos, estudava na Universidade de Berkeley e tinha uma filha quando desapareceu a 31 de outubro de 1989.

Quatro meses depois, a 10 de fevereiro de 1990, o seu corpo foi encontrado num aterro mas a polícia nunca o conseguiu identificar, levando ao arquivamento do caso.

Em 2023, foi formada uma equipa de investigadores para tentar resolver casos deste género. Com recurso a novas tecnologias, foram recolhidos vestígios de ADN que permitiram desvendar o mistério e concluir recentemente que se tratava do corpo de Wendy.

Internet terá resolvido o caso anos antes

O caso só foi resolvido 35 anos depois, mas há quem acredite que o mistério já tinha sido desvendado na internet anos antes.

Segundo o Daily Mail, em 2020 alguns utilizadores do fórum Websleuths já tinham abordado o caso, colocando 'em cima da mesa' várias evidências.

"Encontrei este caso por resolver e não consigo parar de pensar em como a estrutura facial [da vítima e de Wendy] são tão idênticas", escreveu um internauta.

Terá sido uma tatuagem no peito que terá sido a chave para o avanço na investigação e consequente conclusão.

"As roupas podiam ser diferentes mas terem exatamente a mesma tatuagem [na zona do peito] seria brutal"
"De acordo com alguém que diz ter conhecido bem a Wendy, ela tinha uma tatuagem de uma cruz no peito. As características de ambas parecem semelhantes, mas não tenho a certeza se o resto corresponde"

"O caso não está encerrado"

Apesar de ter sido identificada a vítima, continua por desvendar os pormenores do crime.

O Gabinete do Xerife do Condado de Place refere que "este caso ainda não está resolvido" e as investigações prosseguem de modo a conhecer as circunstâncias da morte de Wendy Abrams-Nishikai.

"Embora tenhamos identificado o corpo da Wendy e esperemos que isso traga um desfecho para a sua família, também gostaríamos de descobrir exatamente o que lhe aconteceu e se há alguém responsável por isso", declarou.