Pelo menos sete pessoas morreram devido a violentas tempestades e tornados no centro e sul dos Estados Unidos, informaram quinta-feira as autoridades do país. Vários Estados, do Arkansas ao Ohio, foram atingidos desde quarta-feira por um episódio de ventos violentos, tendo sido registados cerca de 19 tornados.

No Tennessee, pelo menos cinco pessoas morreram. Um pai e uma filha morreram no condado de Fayette, no Tennessee, depois de a sua casa pré-fabricada ter sido derrubada por um tornado, de acordo com relatos dos meios de comunicação locais. Outras três pessoas foram hospitalizadas.

Mais de sete mil casas e empresas estão sem eletricidade e água e há danos significativos em todo o Estado. As autoridades locais falam em dezenas de famílias desalojadas.

Tempestade deixou rasto de destruição em vários estados

Outras mortes foram relatadas no Missouri e no Indiana, onde um homem terá sido eletrocutado depois de o seu carro ter embatido numa linha de energia.

Em Kentucky, um tornado arrancou telhados, postes de eletricidade e árvores. Não há registo de mortes, mas as autoridades alertam que as próximas horas vão ser complicadas. Há apelos e alertas à população. A previsão é de um agravamento das condições meteorológicas.

O governador, Andy Beshear, alertou no X para "um dos eventos climáticos mais severos a que já assistimos". Imagens publicadas nas redes sociais mostraram edifícios danificados, árvores arrancadas e carros capotados em vários Estados.

Em Arkansas há pelo menos 8 feridos

Também no estado de Arkansas as autoridades registaram dezenas de ocorrências. Várias casas ficaram danificadas pela queda de árvores ou totalmente destruídas pela passagem dos tornados.

Este episódio, que poderá provocar inundações devastadoras, deverá prolongar-se até sábado, segundo os serviços meteorológicos americanos. Cerca de 230 mil clientes ficaram hoje sem eletricidade em vários Estados.

A Agência Americana de Observação Oceânica e Atmosférica (NOAA) registou quase 1.800 tornados em 2024 em todo o país, o segundo maior número de depois de 2004, que causaram a morte a 54 pessoas

- Com Lusa