Os combates da semana passada opuseram as forças governamentais democrático-congolesas ao movimento rebelde M23, apoiado pelo Ruanda.

O novo número foi avançado pelo Escritório da ONU para a Coordenação da Ajuda Humanitária (OCHA, na sigla em inglês), que anteriormente tinha reportado 773 mortos. Acrescentou que os confrontos provocaram ainda 2.900 feridos.

O último relatório publicado pelo OCHA alerta para o facto de "muitos cadáveres continuarem a cobrir as ruas da cidade".

Hoje completa-se uma semana desde que, após vários dias de intensos combates, o M23 conseguiu ocupar a estratégica cidade de Goma, capital da província de Kivu Norte, com cerca de dois milhões de habitantes e onde estão sediadas organizações não-governamentais internacionais e instituições das Nações Unidas.

De acordo com os peritos da ONU, o M23 é apoiado por cerca de 4 mil soldados do vizinho Ruanda, muito mais do que em 2012, quando capturaram Goma pela primeira vez.

O movimento rebelde é o mais poderoso dos mais de 100 grupos armados que disputam o controlo do leste da RDCongo, país vizinho de Angola rico em minerais, que possui vastos depósitos essenciais para grande parte da tecnologia mundial.

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