A Assembleia da República vai voltar a ter dez partidos, como em 2019, número recorde, um dos quais estreante, o Juntos Pelo Povo (JPP), que conseguiu nas legislativas de domingo um eleito pelo círculo da Madeira.

Segundo os dados divulgados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, o PSD elegeu no total 87 deputados pelas coligações AD no continente e na Madeira e PSD/CDS-PP/PPM nos Açores, e o CDS-PP dois.

Quando estão ainda por atribuir quatro mandatos pela emigração, o PS e o Chega têm o mesmo número de eleitos, 58, seguindo-se a IL com nove e o Livre com seis.

O PCP conseguiu três eleitos pela CDU (PCP/PEV), enquanto o seu parceiro de coligação, o PEV, voltou a ficar fora do parlamento.

O BE um e PAN elegeram um deputado cada um, assim como o JPP: três partidos com deputados únicos, sem grupo parlamentar.

O número de partidos com assento parlamentar subiu em 2015, de seis para sete, com a entrada do PAN na Assembleia da República, e depois de sete para dez, em 2019, quando Chega, IL e Livre elegeram pela primeira vez.

Em 2022, o número de partidos desceu, com as saídas do PEV e do CDS-PP, que voltou ao parlamento nas eleições seguintes, de 2024, em coligação com o PSD, que agora se repetiu, sem o PPM.