A LIPOR encerrou a Operação Tampinhas, ao abrigo da qual entregou mais de 2.000 equipamentos ortopédicos. A decisão surge menos de um ano depois da entrada em vigor da legislação que obriga as tampas a ficarem 'presas' às garrafas.

A Associação de Municípios para a Gestão Sustentável de Resíduos do Grande Porto aponta que a campanha, iniciada em 2006, encaminhou para a reciclagem 1.033 toneladas de tampas, tendo sido investidos 668.254 euros na entrega de 2.094 equipamentos ortopédicos e similares, que “fizeram toda a diferença” na vida dos 740 beneficiários abrangidos. A Operação Tampinhas consistia em incentivar a população a recolher tampas de plástico, enviar para a LIPOR, canalizando-as, assim, para reciclagem, sendo que depois a associação utilizava o valor de venda na doação de equipamentos médicos, ortopédicos ou similares.

“A legislação, agora em vigor, preconiza, e bem, que as embalagens colocadas no mercado devem ter as tampas 'presas' à embalagem principal”, lê-se, pelo que, aponta o texto, “chegou a hora de passar para outro nível de participação dos cidadãos e da LIPOR e seus municípios associados fazerem diferente”. Desta forma, a LIPOR anuncia que, “ao fim de 20 fases de Operação Tampinhas, a iniciativa, tal como era desenvolvida, chega ao seu fim” mas, salienta, “é, apenas, um ciclo que se fecha”, prometendo “em breve”, muitas novidades.

A LIPOR esclarece que durante o primeiro semestre do corrente ano serão distribuídos os equipamentos das duas últimas fases, relativas aos anos de 2023 e 2024. “A Operação Tampinhas foi o resultado de uma vontade comum de entidades e cidadãos, a quem agradecemos toda a generosidade”, termina.