Três pessoas continuam ainda desaparecidas, nove semanas após a catástrofe.

O Centro de Integração de Dados (CID) atualizou hoje o balanço dos registos de vítimas mortais e de desaparecimentos ativos, que desde 12 de dezembro - há 22 dias - se mantinha inalterado em 223 pessoas falecidas e três ainda desaparecidas.

As 224 vítimas mortais registadas até hoje já foram autopsiadas e estão identificadas. Do total de identificações, 171 foram conseguidas por análise das impressões digitais, 48 por ADN e cinco correspondem a identificações ainda em vida em centros hospitalares.

Os familiares de 223 dos 224 falecidos já se encarregaram dos restos mortais, após a emissão da documentação judicial necessária à realização dos correspondentes funerais.

Nas inundações e no temporal de 29 de outubro morreram mais sete pessoas na região vizinha de Castela La Mancha e uma na Andaluzia.

Várias regiões de Espanha, entre as quais a Comunidade Valenciana, estiveram sob a influência de uma "depressão isolada em níveis altos", um fenómeno meteorológico conhecido como DANA (DINA em português), que provocou chuvas torrenciais, inundações e avultados prejuízos.

Além das vítimas mortais, o temporal causou danos em habitações, infraestruturas de abastecimento, comunicações e transportes.

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