A Nova Direita-Madeira, pela voz do seu cabeça-de-lista às eleições Legislativas de 18 de Maio, Paulo Azevedo, comprometeu-se a não abandonar as famílias da classe média, que têm enfrentado crescentes dificuldades financeiras devido ao aumento contínuo do custo de vida.

"Muitos já estão preocupados como irão pagar a prestação da casa e temem um dia não conseguir fazê-lo, podendo até perder a casa que tanto lutaram para adquirir", alertou Paulo Azevedo.

O candidato criticou a disparidade entre os aumentos do salário mínimo e dos salários médios, afirmando que "o aumento dos ordenados médios não está a acompanhar o aumento do ordenado mínimo e isso não é admissível". Segundo ele, "não demora muito vamos ter polícias, militares, enfermeiros, administrativos etc. com os seus ordenados iguais ao ordenado mínimo".

Paulo Azevedo defendeu ainda que "os aumentos têm que ser acompanhados por ambas as classes", sublinhando a importância da classe média para a economia: "Não podemos perder a classe média, pois são estes que neste momento mexem com o sector consumista."

Em crítica directa à governação social-democrata na Região, o candidato da Nova Direita acusou o PSD de querer manter "a população madeirense refém dos subsídios" para garantir votos. Como alternativa, prometeu que o seu partido irá "garantir qualidade de vida para todos os madeirenses e cortar com os gastos excessivos deste governo", redireccionando esses recursos para melhorar as condições de vida da população da Madeira e Porto Santo.