O Nacional conseguiu a permanência na I Liga de futebol, operando uma 'revolução' no plantel na época de regresso ao primeiro escalão, com 24 entradas e 16 saídas, comparativamente ao grupo que alcançou a subida em 2023/24.

O técnico Tiago Margarido foi a 'cola' que uniu as peças e tornou a equipa coesa, com um futebol atrativo e capaz de criar muitas oportunidades de golo, sobretudo no Estádio da Madeira, que funcionou como uma 'fortaleza', onde os madeirenses alcançaram sete das nove vitórias no campeonato, terminando na 14.ª posição, com 34 pontos.

Na terceira época ao serviço dos 'alvinegros', o guarda-redes Lucas França foi um dos pilares da equipa e participou em quase todos os jogos, falhando apenas o desafio da 34.ª e última jornada, diante do FC Porto, ajudando a manter a baliza a 'zeros' em oito ocasiões.

Entre os que continuaram, destaque ainda para o 'maestro' Luís Esteves, com um papel decisivo a pautar o jogo no meio campo, assim como Ulisses Rocha, que desempenhou um papel de 'patrão' no setor mais recuado.

Os reforços foram muitos, porém, poucos tiveram o impacto de Djibril Soumaré, emprestado pelo Sporting de Braga, que funcionou como um autêntico 'tampão' à frente da defesa e deu o equilíbrio necessário.

O médio ofensivo Daniel Penha, que contribuiu com quatro golos e foi o máximo artilheiro da equipa, o defesa central Zé Vítor, pela fiabilidade, e o avançado Joel Tagueu, que chegou no mercado de janeiro, mas ainda a tempo de marcar em partidas decisivas, foram algumas das contratações mais certeiras.

Depois de um início complicado, com apenas uma vitória nas primeiras nove jornadas, o Nacional melhorou progressivamente e terminou a primeira volta em 14.°lugar, com 16 pontos, chegando, inclusive, a bater o FC Porto (2-0), na 17.ª ronda.

Na segunda volta, os nacionalistas conseguiram 18 pontos, incluindo dois triunfos a jogar na condição de visitante, perante Farense (2-0) e Boavista (1-0), dois adversários diretos, que deixaram o objetivo da permanência muito bem encaminhado.

Em 2024/25, o Nacional finalizou ainda um acordo para a venda de 60% da SAD ao grupo de investimento ACA Football Partners (ACAFP), sediado em Singapura, por 13 milhões de euros (ME), com o objetivo de aumentar a competitividade da equipa profissional de futebol.