Na segunda-feira, Paulo Rangel vai visitar o Museu do Holocausto Yad Vashem antes de se encontrar com o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Gideon Sa´ar, refere o Ministério dos Negócios Estrangeiros em comunicado hoje divulgado.
Durante a tarde, está previsto um encontro com famílias de reféns capturados pelo Hamas nos ataques do movimento islamita palestiniano em 07 de outubro de 2023 e uma reunião com o diretor da ONG Terrestrial Jerusalem, Daniel Seidemann.
Na terça-feira, reúne-se com o Presidente de Israel, Isac Herzog, com o patriarca Latino de Jerusalém, o cardeal Pizzabala, e o coordenador da ONU para a ajuda humanitária aos territórios palestinianos ocupados, Muhannad Hadi.
Após os encontros em Jerusalém, o ministro segue para Ramallah, na Cisjordânia, onde vai reunir-se com o primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros da Autoridade Palestiniana, Mohammad Mustafa, antes de visitar o campo de refugiados de Amari.
Na terça-feira passada, Paulo Rangel afirmou que pretende transmitir às autoridades israelitas a "solidariedade" de Portugal em relação aos ataques do movimento islamita palestiniano Hamas em 07 de outubro de 2023, mas também "o descontentamento com a desproporção" da reação israelita no enclave palestiniano, bem como apelar para que possam "prosseguir o caminho do cessar-fogo, claro, com garantias para Israel".
À Autoridade Palestiniana, o chefe da diplomacia portuguesa afirmou querer "fazer a pedagogia de que é fundamental aproveitarem a oportunidade, com os recursos dados pela comunidade internacional, para se capacitarem e manterem uma postura a favor da paz".
Estava também prevista uma visita ao Egito, país mediador da paz na Faixa de Gaza, que foi cancelada devido à deslocação do ministro dos Negócios Estrangeiros a Washington, nos Estados Unidos.
Em vez disso, o ministro português poderá ir ao Líbano na quarta-feira, uma visita que ainda está por confirmar.
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