
O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, defendeu um referendo sobre a eutanásia, na sequência da decisão do Tribunal Constitucional (TC), que chumbou novamente três normas da lei da morte medicamente assistida. A posição do número dois da Aliança Democrática por Lisboa foi emitida num debate promovido pela Renascença.
“O que eu penso, e que não devia mudar de forma nenhuma, é a necessidade de nós ouvirmos os portugueses”, referiu. “A minha forma de ser liberal é não impor nada aos outros”, acrescentou.
Já na ótica de Mariana Leitão, cabeça de lista da Iniciativa Liberal, a ideia de referendo não é plausível. “Não estamos a impor nada a ninguém. Estamos a garantir liberdades”, respondeu, acusando o PS e a Aliança Democrática de não terem regulamentado a lei atempadamente.
A candidata pelo PS Mariana Vieira da Silva defendeu o posicionamento da adversária liberal, acrescentando que “o Parlamento que sair das eleições tem todas as condições para resolver rapidamente o problema”, já que o TC apenas chumbou algumas medidas e não a lei da eutanásia no seu todo.