Antes de participar na reunião do Centro de Coordenação Operacional Integrado (CECOPI) no Centro de Coordenação de Emergências em L'Eliana, Mazón respondeu às perguntas dos jornalistas, afirmando que "em breve" haverá notícias sobre a remodelação do governo valenciano.
As declarações surgem depois de ter anunciado na sexta-feira passada, na sequência do fenómeno conhecido como DANA (em português, DINA - depressão isolada a níveis altos), que será criada uma vice-presidência para a recuperação económica e social e um departamento de emergências e interior.
"Estamos a trabalhar nisso. Terão notícias em breve. Estamos a trabalhar para fazer o governo mais bem preparado, adequado para a recuperação", disse.
As inundações de 29 de outubro em Valência, Espanha, e noutras regiões vizinhas, provocaram 225 mortos, mantendo-se desaparecidas 14 pessoas, segundo o último balanço deste sábado do governo espanhol.
O presidente acrescentou que não poupará e não deixará de reivindicar "e pedir e exigir" o que a comunidade valenciana merece, "tudo o que os valencianos merecem, em todos os momentos, em cada uma das estradas, em cada uma das reabilitações, em cada uma das ajudas".
O responsável lamentou que uma parte da ajuda tenha de ser devolvida: "Por outras palavras, os valencianos vão receber ajudas para serem devolvidas", o que descreveu como "outra estratégia" do governo espanhol.
"Pusemos 31.000 milhões em cima da mesa e apenas nos dão um terço", lamentou, reiterando que o Governo valenciano não deixará de exigir "absolutamente nada" para que o ritmo seja o que o povo merece.
AL // ZO
Lusa/Fim