De acordo com fonte do TMRB, a libertação daquelas pessoas, 10 militares e um civil, ocorreu na segunda-feira em "cumprimento da ordem de absolvição" decretada pela mesma instância no processo de julgamento, cujo acórdão foi lido na passada quarta-feira.

"O tribunal não fez mais do que restituir liberdade a`s pessoas que foram absolvidas em sede de julgamento", disse a mesma fonte, acrescentando que a libertação só ocorreu agora após o cumprimento das formalidades da nota de soltura.

A fonte observou que "ficou provada a inocência ou não houve provas de qualquer envolvimento" das 11 pessoas agora libertadas no ataque e nem na planificação da ação armada no dia 01 de fevereiro de 2022 contra o palácio do Governo.

Nesse dia, homens armados atacaram a sede do executivo onde decorria a reunião semanal do Conselho de Ministros que estava a ser presidida pelo chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló.

Da ação resultou a morte de 12 pessoas, entre elementos da guarda presidencial e motoristas dos membros do Governo.

As autoridades políticas e a chefia das Forças Armadas disseram que se tratou de uma tentativa de golpe de Estado, alegadamente comandada pelo vice-almirante José Américo Bubo Na Tchuto, ex-chefe da Armada guineense.

Mais de 50 pessoas foram detidas por alegado envolvimento no caso.

No passado dia 19, o TMRB condenou três dos detidos a penas de 12 anos de prisão, outros oito a 24 anos de prisão e três a 29 anos de prisão efetiva.

Bubo Na Tchuto e mais dois outros oficiais superiores das Forças Armadas ainda não foram julgados.

MB // MLL

Lusa/Fim