
O cabeça-de-lista do JPP às eleições legislativas nacionais de 18 de Maio considera ser importante "atrair investimento externo, proporcionar o crescimento da riqueza, e reduzir a taxa do IVA e de outros impostos que sobrecarregam os custos a quem vive numa ilha”, pelo que se propõe a “acelerar” a revisão da Lei de Finanças Regionais.
Filipe Sousa focou-se, hoje, numa acção de pré-campanha, na fiscalidade e desenvolvimento económico para realçar “a nova perspectiva fiscal para as ilhas”, considerando a revisão da LFR “um imperativo para a promoção do investimento, aliviar a carga tributária dos madeirenses e porto-santenses e para que as empresas e os cidadãos tenham nas suas mãos mais e melhores recursos financeiros”.
Já o disse e não vamos defraudar ninguém, se o JPP chegar à Assembleia da República, vamos trabalhar todos os dossiers de forma diferente, provando e argumentando até onde for preciso a bondade e a necessidade das nossas propostas para que a Assembleia e o Estado entendam a função e utilidade de cada uma delas para a Madeira e para o País, e a LFR é uma das mais importantes. Filipe Sousa
O candidato destaca que esta é mais do que uma simples medida fiscal. “Trata-se de um compromisso de justiça social para a competitividade, dotando a Madeira e Porto Santo de meios para que possam competir em igualdade de condições num contexto global desafiante e caótico como este em que vivemos. Não podemos ter no mundo atual políticas e normas que foram pensadas para o mundo diferente de há 30/40 anos, assim só nos atrasámos e não vamos a lado nenhum, o Estado tem de entender isto", aponta.
Por isso, é importante abrir portas ao diálogo na República, por forma a fazer vingar as propostas da Madeira. “Levou essa missão comigo para o Parlamento nacional”, revela o candidato. “Se queremos um regime fiscal verdadeiramente favorável que impulsiona o empreendedorismo, gera emprego e contribui para o desenvolvimento sustentável de todo o arquipélago, temos de ter capacidade argumentativa perante a República”, indica.
“O JPP aposta numa política de diálogo institucional, mas também na sua determinação e coragem de voz livre das Ilhas, sem comando em Lisboa”, realça. “Queremos resolver os assuntos da Madeira e Porto Santo indo à raiz dos problemas, equilibrando os incentivos ao investimento e reduzindo os encargos que pesam sobre os insulares. É tempo de transformar este desatualizado cenário fiscal e abrir caminho a um futuro mais próspero e equitativo", termina Filipe Sousa.