Israel apresentou uma lista de exigências para avançar com um cessar-fogo no Líbano. Entre os pedidos apresentados, Telavive exige ter liberdade para operar no país sempre que identificar uma ameaça.

O Times of Israel, que cita o Canal 12, escreve que Israel pede a aplicação da Resolução 1701 da Organização das Nações Unidas - acordo que remonta a 2006 e que pretendia acabar com o conflito entre as duas nações.

Outro ponto que o Governo de Netanyahu pretende evitar é o rearmamento do Hezbollah. Nesse sentido, pede que haja supervisão internacional, em especial na fronteira sírio-libanesa.

Por fim, Telavive pretende poder agir militarmente no Líbano - incluindo ações terrestres "limitadas e pontuais" - sempre que considerar que existe uma ameaça.

No Líbano, a incursão é justificada com a necessidade de coartar as capacidades militares do Hezbollah, grupo miliciano apoiado pelo Irão.

No entanto, tal como aconteceu com Gaza, Israel está a ser criticado pela resposta considerada desproporcionada e pelos bombardeamentos incessantes em áreas com grande densidade populacional, como Beirute, capital do Líbano.