
O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou esta sexta-feira que a economia portuguesa cresceu 1,9% em 2024, em volume, face a um aumento de 2,6% em 2023.
De acordo com as Contas Nacionais divulgadas pelo INE, em termos nominais, o PIB aumentou 6,3% em 2024 (9,8% em 2023), atingindo cerca de 285 mil milhões de euros.
A procura interna teve um contributo positivo para a variação anual do PIB superior ao observado no ano anterior, verificando-se uma aceleração das despesas de consumo final.
Já o contributo da procura externa líquida foi negativo em 2024, refletindo a desaceleração das exportações e a aceleração das importações.
No último trimestre do ano passado, o PIB registou uma variação homóloga de 2,8%, em volume, mais 0,9 pontos percentuais do que nos três meses anteriores.
Entre outubro e dezembro, o contributo positivo da procura interna para a variação homóloga do PIB aumentou, passando de 2,9 pontos percentuais no terceiro trimestre para 3,1 pontos, verificando-se uma aceleração do consumo privado e uma redução do investimento.
Já o contributo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB foi menos negativo, tendo passado de -1,0 pontos para -0,3 pontos, observando-se uma desaceleração das exportações menos intensa que a das importações.
Comparando com o terceiro trimestre de 2024, o PIB registou um crescimento de 1,5%, após uma taxa de 0,2% observada no trimestre anterior.
O contributo da procura externa líquida para a variação em cadeia do PIB passou a positivo (de -1,2 pontos percentuais para +1,0), tendo as importações registado uma diminuição no último trimestre do ano.
O contributo positivo da procura interna para a variação em cadeia do PIB diminuiu para 0,6 pontos percentuais, devido à redução do investimento, refletindo sobretudo o contributo negativo da Variação de Existências associado em grande medida ao comportamento dos fluxos de comércio internacional, apontou o INE.