A candidatura da Iniciativa Liberal às eleições de 18 de Maio defende que a imigração deve ser gerida com responsabilidade, transparência e respeito pela lei e rejeita a visão burocrática que dificulta a integração, bem como aa abordagem populista que promove o medo e a exclusão.

"O caminho certo está no equilíbrio: quem tem trabalho pode entrar, quem cumpre a lei pode ficar", aponta o partido. O modelo defendido pela IL é o da entrada e contratação legal, na integração activa e na justiça célere. O partido mostrou-se contra a anterior política de regularização através da chamada “manifestação de interesse”, que "criou incentivos errados e sobrecarrega dos serviços públicos".

Além disso, a IL defende também uma reforma profunda da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), com digitalização total dos processos, interoperabilidade entre serviços públicos e eliminação da burocracia em papel, bem como a criação de um juízo especializado em direito dos estrangeiros.

Por outro lado, propõe a revisão da Lei da Nacionalidade com critérios claros: "aumento do número de anos de residência legal necessário para obter a nacionalidade portuguesa, domínio da língua portuguesa, conhecimento das instituições e ausência de antecedentes criminais graves".

O debate sobre imigração precisa de ser resgatado ao ruído e à demagogia. Portugal tem espaço para acolher quem quer trabalhar e contribuir, mas o sistema tem de funcionar - com regras claras, com justiça e com respeito mútuo João Côrte Fernandes, cabeça de lista da Iniciativa Liberal pela Madeira.

É neste sentido que a Iniciativa Liberal assume uma posição firme e construtiva: "uma política migratória que proteja os direitos, defenda a legalidade e promova a liberdade de todos - portugueses e imigrantes".