O Botafogo poderá ter ido do céu ao inferno em pouca semanas. Depois de ter feito história em dezembro ao conquistar o Brasileirão e a Taça dos Libertadores, o clube carioca vive um momento delicado, com os jogadores a ameaçarem não treinarem caso a direção não cumpra os pagamentos que tem pendentes até dia 14.

Segundo a Globoesporte, o emblema do Rio de Janeiro atrasou-se no pagamento do 13.º salário, referente às férias e ao prémios dos jogadores, algo que começou por gerar desconforto junto do plantel.

A mesmo fonte refere ainda que um dos líderes do balneário do Fogão assumiu as rédeas da situação e tentou esclarecer tudo com o CEO do clube, Thairo Arruda.

Foi exigido que fosse feito o pagamento aos atletas que estão no clube, como também aos que já saíram e que tiveram influência nas mais recentes conquistas.

O primeiro prazo para o pagamento era a 30 de dezembro mas o Botafogo adiou para 7 de janeiro e, posteriormente, para o próximo dia 17. Os futebolistas querem que a situação seja resolvida até dia 13, véspera do regresso ao trabalho.

Artur Jorge deixou o clube antes da polémica

Foi ao quarto dia do ano, que o Botafogo e Artur Jorge alcançaram um acordo para uma rescisão contratual amigável. O treinador português terá deixado o clube carioca, pelo qual venceu a Taça Libertadores e o Brasileirão, no dia 28 de dezembro mas só passado uma semana é que a saída foi consumada.

O antigo treinador do Sporting de Braga assumiu de seguida um compromisso com os qataris do Al-Rayyan até 2027.

Botafogo diz que vai pagar dentro do prazo de 20 dias úteis