
Um possível encontro entre o Presidente norte-americano, Donald Trump, e o líder russo, Vladimir Putin, vai “depender em grande parte” dos progressos que forem feitos nas negociações para o fim da guerra na Ucrânia.
A informação foi confirmada na quinta-feira pelo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, numa entrevista transmitida na rede social X.
Rubio adiantou que discutiu o possível encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, na Arábia Saudita, mas garantiu: “Não vai haver uma reunião enquanto não soubermos de que vamos falar”.
“Acho que a data dessa reunião irá depender muito de se será possível algum avanço em termos de pôr fim à guerra na Ucrânia.”
Os responsáveis pela diplomacia terão acordado que a reunião entre os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia só acontecerá quando se souber, efetivamente, quais as condições que estarão em cima da mesa.
Depois desta conversa na Arábia Saudita, Trump – que falou com Putin ao telemóvel na passada semana – disse que deveria encontrar-se com o homólogo russo antes do fim do mês. No entanto, Rubio não confirmou a data.
Rubio defende proposta de Trump para Gaza
Na mesma entrevista, o secretário de Estado norte-americano voltou a defender a proposta de Trump para o futuro de Gaza e dos palestinianos.
“Como é que vão reconstruí-lo enquanto um grupo como o Hamas continuar lá? Não é possível. (...) Por isso, o presidente apresentou o plano e ele é da opinião de que é preciso retirar as pessoas da zona para que se possa efetivamente reconstruir.”
Marco Rubio desafia os países que são contra a apresentar uma proposta melhor, e que inclua a erradicação do Hamas.
Sobre a libertação dos corpos de reféns israelitas, na quinta-feira, o secretário de Estado norte-americano defendeu que a exibição dos caixões num palco mostrou o quão terrível é o Hamas.
Rubio voltou a defender que o grupo não pode continuar a governar o território.
“Isto não é um Governo, não é apenas um movimento ideológico. São pessoas más e terríveis.”