Para João Abreu, cabeça-de-lista do Alternativa Democrática Nacional (ADN) às eleições do próximo dia 18, pelo círculo da Madeira, o apagão ocorrido esta semana "é apenas a ponta do iceberg", sendo a conclusão que "a dependência total das redes digitais deixa-nos vulneráveis, controláveis e sem alternativa".

Em comunicado de imprensa, o candidato realça que "o ADN tem, já há quatro anos, vindo a alertar insistentemente para este cenário".

"Enquanto países como a Holanda, a Finlândia e a Suíça asseguram a sua produção eléctrica com redes autónomas e estão ligados, Portugal ficou no escuro, dependente de sistemas europeus e entregue a interesses estrangeiros", sustenta.

João Abreu relembra que Portugal tem recursos para "captar energia solar, eólica e hidroeléctrica", mas aponta a título de exemplo que "as nossas barragens, que deviam ser pilar da nossa independência energética, foram entregues a grupos controlados pela China, graças à traição de governos vendidos ao globalismo".

Na visão do ADN "quando não controlamos a nossa energia, não controlamos nada".

O partido questiona ainda como o foram aplicados os incentivos ao investimento em energias renováveis, eficiência energética e diversificação da matriz energética.

Numa outra nota, face a potenciais novos apagões e o seu impacto, por exemplo na rede MBWay, o ADN defende "a preservação do dinheiro em espécie".

"Portugal tem de voltar a ser dono da sua energia, da sua moeda, da sua liberdade", remata a mesmo nota.