
O Índice de Custo do Trabalho (ICT) na RAM aumentou 5,0% no 1.º trimestre de 2025 face ao trimestre homólogo, um ponto percentual ao que aconteceu a nível nacional.
Assim, no início deste ano, o ICT (ajustado de dias úteis) na Região Autónoma da Madeira "registou um acréscimo de 5,0% em relação ao 1.º trimestre de 2024, sendo que "esta variação resultou do efeito conjugado das variações ocorridas nas suas duas principais componentes", informa a DREM, a dos "custos salariais (por hora efetivamente trabalhada), que aumentaram 5,0% em relação ao trimestre homólogo" e a dos "outros custos (não salariais, também por hora efetivamente trabalhada), que registaram, também um acréscimo homólogo, de 5,1%".
Explica a DREM que os "custos salariais incluem o salário base, prémios e subsídios regulares, prémios e subsídios irregulares (subsídio de férias; subsídio de Natal; prémios de fim do ano/distribuição de lucros; outros prémios e subsídios pagos com caráter irregular), pagamento por trabalho extraordinário", enquanto que "os outros custos incluem indemnizações por despedimento, encargos legais a cargo da entidade patronal (contribuição patronal para a Segurança Social; seguro de acidentes de trabalho e doenças profissionais), encargos convencionais, contratuais e facultativos (prestação complementar de reforma/invalidez; seguro de saúde; seguro de vida/acidentes pessoais; prestações sociais pagas diretamente ao/à trabalhador/a em caso de ausência por doença)".
De acordo com a Direção Regional de Estatística da Madeira, "a evolução homóloga do Índice de Custo do Trabalho na RAM resultou do efeito conjugado do acréscimo dos custos médios por trabalhador e pelo acréscimo do número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador", realçando ainda o facto de "a nível nacional, o valor daquele índice registou um acréscimo homólogo de 4,0%, valor idêntico ao observado em ambas as suas componentes — custos salariais e outros custos".