Centenas de pessoas manifestaram-se esta terça-feira nas ruas de Kiev, na Ucrânia, para exigir a libertação de prisioneiros de guerra ucranianos, sobretudo dos soldados do regimento de Azov.

Os manifestantes, muitos deles familiares dos prisioneiros, dizem que é essencial que sejam libertados antes de qualquer acordo de paz. Consideram que não pode haver cedências para a Rússia nas negociações de um eventual cessar-fogo.

Os militares de Azov renderam-se, em 2022, às forças apoiadas pela Rússia, depois de lutarem durante semanas a partir de túneis e bunkers.

Ucrânia diz querer negociar fim da guerra

A Ucrânia está disposta a negociar o fim da guerra com a Rússia, afirmou um conselheiro do Presidente Volodymyr Zelensky, na abertura das conversações com representantes norte-americanos na Arábia Saudita.

"Estamos dispostos a fazer tudo para alcançar a paz", disse o chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andriy Yermak, aos jornalistas, à entrada da sala de negociações, segundo a agência francesa AFP.

As conversações entre delegações da Ucrânia e dos Estados Unidos sobre a eventual negociação de uma trégua com a Rússia decorrem na cidade saudita de Jidá, no Mar Vermelho.

A diplomacia de Kiev deu conta do início das conversações com a divulgação nas redes sociais de um pequeno vídeo em que se viam funcionários ucranianos a entrar na sala de negociações.

Os chefes da diplomacia norte-americana, Marco Rubio, e ucraniana, Andriy Sybiga, participam na reunião.

As conversações ocorrem numa altura em que o Presidente norte-americano, Donald Trump, aumentou a pressão sobre a Ucrânia para pôr fim à guerra que começou com a invasão russa do país em fevereiro de 2022.

Com Lusa.