
A cabeça-de-lista da CDU às eleições do próximo dia 18 de Maio defendeu, hoje, o fim da "continuada desvalorização das trabalhadoras".
"Nos dias de hoje falar sobre o respeito e cumprimento dos direitos das mulheres trabalhadoras, é falar de uma batalha travada diariamente nas empresas e locais de trabalho, do sector público e privado", afirmou Herlanda Amado, durante uma iniciativa de campanha junto ao Centro Comercial Anadia, no Funchal.
"É necessário pôr fim à continuada desvalorização das trabalhadoras; aos salários baixos, horários desregulados, ausência de progressão nas carreiras, precariedade laboral e ao desemprego", reforçou a candidata, apontando os reflexos desta circunstância quer na natalidade, quer na perda de poder económico das famílias.
"Esta instabilidade leva a que as trabalhadoras tenham o primeiro filho cada vez mais tarde e as que optam por ter filhos, continuam sujeitas às longas jornadas laborais que limitam o direito à amamentação e acompanhar os filhos no seu crescimento. Todas estas situações são agravadas pela acentuada perda de poder de compra das famílias confrontadas, com mais mês do que salário, porque o dinheiro que sobra é cada vez menos para garantir os bens essenciais a uma alimentação equilibrada e saudável", evidenciou Herlanda Amado.
Para a cabeça-de-lista da CDU as políticas impostas pelo Governo da República "são um dos maiores obstáculos à eliminação das discriminações entre homens e mulheres e ao cumprimento dos direitos das mulheres, enquanto trabalhadoras, cidadãs e mães".
"Na Assembleia da República a convergência entre PSD-CDS, PS e outros que os acompanham na implementação de medidas que retiram direitos às mulheres, são responsáveis pela perda de poder de compra; pelos baixos salários e pensões; pelo alastramento da desigualdade, pela recusa da fixação de preços na energia e nos alimentos, favorecendo a especulação e a acumulação de lucros privados", sustenta.
Nesta linha, o partido compromete-se a "mobilizar, organizar e lutar, para a real efectivação dos direitos e à igualdade, no trabalho e na vida".
As mulheres contam com a intervenção da CDU nas ruas, nas empresas e locais de trabalho e no plano institucional para que que se cumpram os direitos das mulheres, que lhes assegure a igualdade no trabalho e na vida; pela valorização do trabalho com aumento geral dos salários; no combate pelo fim da precariedade laboral e das discriminações salariais e em função da maternidade; pelo direito à habitação com condições, dignidade e preços acessíveis; pela promoção dos direitos das crianças, com a gratuitidade das creches e a criação de uma Rede Pública e dos direitos de maternidade e paternidade; pela garantir efectiva de utilizar todos os mecanismos para protecção às mulheres vítimas de violência Herlanda Amado