O novo secretário-geral do Governo vai tomar posse esta terça-feira de manhã. Carlos Costa Neves foi o escolhido do executivo para o cargo, depois da polémica que envolveu a nomeação de Hélder Rosalino.
O consultor do Banco de Portugal deixou de estar disponível para assumir o cargo, depois de Mário Centeno ter recusado pagar o salário superior a 15 mil euros que Rosalino recebe na instituição.
Carlos Costa Neves vai receber pela tabela legal remuneratória única da Função Pública, significa isto que irá auferir, mensalmente, um salário de cerca de 6.000 euros.
Foi deputado, eurodeputado e ministro
Vai liderar a secretaria geral do Governo, que entrou em funcionamento no primeiro dia do ano que com quatro dos seis secretários-gerais adjuntos e sem um ‘líder’.
Entre as atribuições legais, a Secretaria-geral prestará apoio técnico, administrativo e logístico ao Conselho de Ministros e aos membros do Governo, apoiar reuniões e processos administrativos e legislativos, apoiar a adoção do código de conduta do Governo e administrar a Residência Oficial do primeiro-ministro e o Campus XXI, onde será instalada.
A polémica com Hélder Rosalino
Recorde-se que a nomeação de Hélder Rosalino suscitou polémica após ter sido noticiado que o consultor teria optado por ser remunerado pelo seu vencimento de origem no Banco de Portugal, superior a 15 mil euros, e não de acordo com a tabela remuneratória única da Função Pública, cujo salário seria na ordem dos seis mil euros.
No entanto, o Banco de Portugal recusou assumir qualquer despesa em relação à remuneração de Rosalino e, depois de toda a polémica, o consultor manifestou indisponibilidade para assumir funções.