
Volvidos 51 anos do Abril de 1974, a CDU considera é “cada vez mais é preciso reforçar a coragem que enfrenta a direita, na Região e no País".
A posição foi manifestada pelos dirigentes do partido, num almoço/ comício, promovido, esta tarde, no centro da cidade do Funchal, para comemorar a Revolução dos Cravos.
Na sua intervenção política, o coordenador regional da CDU, apontou que "a história recente tem mostrado uma direita cada vez mais assanhada, apostada em esconder as suas verdadeiras intenções". Essa mesma direita "quer Portugal submisso à agenda reacionária de Donald Trump" e, por outro lado, "tem amarrado o nosso País à submissão aos interesses das grandes potências, da União Europeia", acusou Edgar Silva.
O dirigente regional acrescentou ainda que "cada vez mais a CDU é a força necessária aos trabalhadores e ao povo", no sentido de "prosseguir a tarefa de defender Abril"
Com Abril e a razão de Abril do nosso lado. Com as conquistas, os valores, a força e a razão de Abril do nosso lado, temos por dever tomar a iniciativa, temos por dever continuar a luta por uma vida melhor Edgar Silva, coordenador regional da CDU
Por seu turno, a cabeça-de-lista da CDU às próximas eleições para a Assembleia da República, Herlanda Amado, evidenciou a "actualidade dos valores de Abril" e aproveitou para apelar ao voto, sublinhando que a candidatura da CDU, é a candidatura de Abril, dos valores e direitos de alcançados com a Revolução".
Cinquenta e um anos passados não foram os suficientes para destruir Abril, tal a dimensão e significado dessas conquistas, tal a envergadura da luta que trabalhadores, homens, mulheres e jovens, que erguem diariamente, contra os mais despudorados ataques à Constituição da República Portuguesa de Abril, promovidos pelos grandes interesses económicos e pelos Governos que lhes asseguram o privilégio e a impunidade em cada situação Herlanda Amado, candidata da CDU à Assembleia da República
Já Helena Correia, em nome da Juventude CDU, destacou as preocupações dos jovens da madeirenses. "Queremos um futuro em que os jovens da Madeira não sejam empurrados para a imigração, mas que encontrem aqui as condições de vida e de trabalho que merecem. Queremos uma Madeira mais justa, mais verde, mais solidária. Não aceitamos que o nosso futuro seja hipotecado por políticas que não nos ouvem, que não investem nas nossas prioridades e que só garantem o futuro de uma minoria", declarou.