José Maria Neves pretende "reconhecer o inestimável contributo da Organização Mundial da Saúde e dos seus especialistas no desenvolvimento de Cabo Verde e, em particular, do setor da Saúde".

No decreto presidencial, o mais alto magistrado da Nação cabo-verdiana recorda que a OMS está no país desde 1977, dois anos após a independência, e desde então a cooperação e as alianças têm sido marcadas por "uma forte presença" da organização no arquipélago, contribuindo para o estabelecimento de "excelentes padrões" de prestação de cuidados de saúde.

A distinção acontece no ano em que a OMS certificou Cabo Verde como um país livre de malária, juntando-se ao grupo de 43 países e um território que já receberam esta certificação.

O Presidente da República recorda que Cabo Verde tinha apenas 13 médicos dois anos após a independência e havia muitas doenças, um quadro que se alterou com as parcerias com a OMS.

Para além dos "enormes apoios" na formação de quadros, na definição de estratégias e políticas setoriais e multissetoriais, "esteve sempre presente em vários momentos dignos de destaque", como as campanhas contra as epidemias, as vacinações e, mais recentemente, na certificação de Cabo Verde como país livre do Paludismo.

O certificado foi entregue em janeiro ao país pelo diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, durante uma visita ao arquipélago.

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