No último dia de 2024, e já com a informação de que no próximo dia 7 será recebido no Palácio de Belém, Miguel Albuquerque decidiu refrescar as ideias com um último mergulho na Madeira.
"Dezembro na Madeira. Temperatura amena, água do mar convidativa. Cá estou, no último mergulho do ano na nossa terra. Que tenham umas entradas muito felizes e que 2025 seja um ano próspero!", escreveu na publicação, nas redes sociais, que faz acompanhar por uma fotografia em tronco nu.
Resta saber se o próximo ano vai ser “próspero” para o líder do PSD Madeira. Com eleições antecipadas à vista, após aprovada a moção de censura do Chega, Miguel Albuquerque mostra-se confiante numa vitória em 2025.
Os partidos da oposição que votaram contra o Orçamento e aprovaram a moção de censura serão penalizados pelo eleitorado: "Tenho quase a certeza de que isso vai acontecer", declarou a 19 de dezembro, após a queda do seu governo minoritário.
Se é isso que vai acontecer ou não, teremos de esperar pelos próximos episódios. O primeiro será já a 7 de janeiro, quando o Presidente Marcelo ouvir os partidos com representação na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira.
A convocatória de Marcelo acontece depois da aprovação da moção de censura contra o Governo de Miguel Albuquerque e, depois, de o representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto, não ter conseguido alcançar um acordo durante as audições no Palácio de São Lourenço, no Funchal, no passado dia 19.
"Recebi todos os partidos com assento na Assembleia Legislativa. Todos eles, unanimemente, pugnaram eleições o mais depressa possível, ou seja, a minha tentativa de encontrar uma solução governativa no quadro da atual legislatura não teve qualquer sucesso", afirmou à data Ireneu Barreto.
Depois de o próprio ter sido recebido no Palácio de Belém, em Lisboa, por Marcelo Rebelo de Sousa, dada a “impossibilidade (…) de encontrar uma solução governativa para a região”, Ireneu Barreto apontou como “data mais provável” para eleições antecipadas no arquipélago o dia 9 de março. Resta saber o que decidirá o Presidente Marcelo no próximo dia 7 de janeiro.