
Este governo resultou das eleições legislativas de 25 de abril de 1976, as primeiras realizadas em Democracia, e tomou posse a 23 de julho. O contexto era complexo, pois Portugal absorvia o impacto económico e social do PREC, sobretudo das nacionalizações e da reforma agrária. Durante cerca de um ano e meio, o I governo constitucional concretizou medidas relevantes, como o pedido de adesão de Portugal à CEE, e a aprovação da “lei Barreto”, que começou a reverter a “reforma agrária” do tempo do PREC.
No entanto, a crise económica obrigou o ministro das Finanças, Medina Carreira, a pedir um empréstimo ao FMI. A política económica foi justamente a causa próxima da moção de confiança apresentada pelo governo. Após a sua rejeição, o Presidente da República, general Ramalho Eanes, optou por não dissolver a AR, e por dar posse a um governo que resultou de um acordo de incidência parlamentar entre PS e CDS, também liderado por Mário Soares.
Um diálogo descontraído em torno da História, dos seus maiores personagens e acontecimentos. 'A História repete-se' não é uma aula, mas quer suscitar curiosidade pelo passado e construir pontes com o presente. Todas as semanas Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho partem de um ponto que pode levar a muitos outros... São assim as boas conversas. Oiça aqui outros episódios: