
Um adolescente norte-americano de 17 anos foi acusado de matar a mãe e o padrasto como parte de uma conspiração para assassinar o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Nikita Casap foi detido em março por suspeitas de matar a mãe, Tatiana Casap, e o padrasto, Donald Mayer. O suspeito é acusado de homicídio e de outros sete crimes, incluindo ocultação de cadáver e roubo de identidade.
De acordo com o The New York Times, os corpos do casal foram encontrados a 28 de fevereiro na casa da família, em Waukesha, no estado norte-americano de Wisconsin. A mãe tinha vários ferimentos de bala no corpo e o padrasto morreu após ser baleado na cabeça.
Segundo o FBI, o telemóvel do jovem continha material relacionado com o grupo neonazi 'Ordem dos Nove Ângulos', assim como imagens de Adolf Hitler e pesquisas de como fazer bombas.
Foram também encontrados textos em que o adolescente descrevia ao pormenor o seu plano para assassinar o Presidente Trump, num ataque que acreditava que iria "fomentar uma revolução política nos Estados Unidos". Nikita terá comprado um drone e explosivos para usar.
"Ao livrar-me do Presidente e talvez do vice-Presidente, é garantido que se instale o caos", escreveu o adolescente.
O FBI acredita que o jovem matou os pais para "obter a autonomia e meios financeiros necessários para levar a cabo o seu plano".
Durante as buscas ao carro no qual o jovem foi encontrado e detido, as autoridades encontraram uma pistola, quatro cartões de crédito que pertenciam ao casal, "várias peças" joalharia, um cofre aberto e 14 mil dólares (cerca de 12 mil euros) em dinheiro.
Na investigação, o FBI descobriu ainda que o jovem tinha falado com várias pessoas na Rússia sobre o seus planos para matar os pais, e que planeava fugir para a Ucrânia depois do ataque.