
O PPM garante que vai levar ao Tribunal Constitucional o uso do nome “Aliança Democrática” pela coligação PSD e CDS, que agora exclui os monárquicos. O partido liderado por Gonçalo da Câmara Pereira promete também boicotar a campanha dos sociais-democratas e dos centristas com protestos, para denunciar aquilo que diz ser uma “vigarice”.
O PPM contestava o uso da designação “Aliança Democrática” pelo PSD e o CDS nas próximas eleições legislativas, se a coligação não incluir o PPM, uma vez que o nome foi, no passado, utilizado na união entre as três forças políticas.
De modo a contornar a situação, o PSD e o CDS fizeram saber que, em vez de simplesmente “Aliança Democrática”, a coligação entre os dois partidosvai ter o nome "AD - Aliança Democrática - PSD/CDS" no continente e na Madeira e que o PPM só será incluído no círculo dos Açores.
Em comunicado, o PPM fala numa “apropriação indevida da sigla AD” e classifica-a como uma “vigarice”.
O partidopromete levar o caso ao Tribunal Constitucionale anuncia que serão levadas a cabo “ações de protesto” por “todo o país”, se a decisão da Justiça for favorável ao PSD e ao CDS.
Entre as formas de protesto estarão “piquetes de denúncia junto de eventos da coligação”, “tempos de antena” e “cartazes”, ao longo da pré-campanha e da campanha eleitoral.
Os detalhes destes planos, promete o partido, serão adiantados na próxima segunda-feira, quando o partido anunciará um candidato próprio para liderar as listas dos monárquicos nestas legislativas.