A taxa de inflação terá subido para os 2,5% em novembro em grande parte devido ao aumento dos preços da energia, de acordo com a estimativa do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgada esta sexta-feira.

A taxa de novembro representa um aumento de 0,2 pontos percentuais face à inflação calculada para o mês de outubro.

A variação média da taxa de inflação nos últimos doze meses - dado que entra no cálculo da taxa de aumento das pensões em 2025 - aumentou ligeiramente para os 2,3% em novembro, face a 2,2% no mês anterior.

O indicador de inflação subjacente, que exclui alimentos não-processados e energia por serem de preço mais volátil, ter-se-á mantido, em novembro, nos 2,6%, inalterado face ao mês anterior.

A taxa de inflação relativa aos produtos energéticos cresceu para 2,1%, "determinando em grande medida a aceleração do IPC [Índice de Preços no Consumidor] total", segundo o INE.

Em outubro, a taxa de inflação destes produtos tinha sido negativa em 0,2%, ou seja, os preços dos produtos energéticos tinham caído, em média, 0,2% face à média de outubro de 2023.

Já "a variação do índice referente aos produtos alimentares não transformados diminuiu ligeiramente para 1,9% (2,1% em outubro)", acrescenta.

Em cadeia, isto é, entre outubro e novembro, os preços deverão ter caído, em média, 0,2%. Em outubro, a variação em cadeia fora positiva em 0,1%.

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), o indicador usado por Bruxelas que permite comparações entre Estados-Membros, "terá registado uma variação homóloga de 2,7%", aumentando face aos 2,6% de outubro.

O INE irá publicar os dados definitivos relativos a novembro no próximo dia 11 de dezembro.