
Pedro Acosta foi é muito impetuoso e assume riscos na sua pilotagem e viu-se desde bem cedo o ano passado como temerário o então rookie era, com este a cometer alguns erros desnecessários e a cair por causa disso, o que valeu um trabalho intenso a nível mentar desde o ano passado até agora, e como ser regular pode valer… títulos.
O espanhol, já com um ano de experiência no MotoGP e com a época prestes a arrancar, admitiu que sente as diferenças e que tentou melhorar um aspeto muito particular: ‘Estou muito mais calmo. Talvez não tenham mudado muitas coisas este inverno mas trabalhei muito mentalmente, a tentar acalmar o diabo que estava cá dentro’.
Lembrou depois como manter-se a um alto nível e constante pode acabar com um resultado risonho, com o seu pensamento a estar no novo campeão do mundo: ‘No final vimos como foi com o [Jorge] Martín, que não venceu muitas corridas [ao domingo] mas conquistou o campeonato. Não me interpretem mal, tens de estar no pódio todas as semanas, vencer corridas, isto e aquilo, mas no final a regularidade é o que valeu o campeonato, e por isso é isso que precisamos, foi o que nos faltou o ano passado’.
Acosta não esqueceu também as muitas vezes que foi ao chão, e como estas foram mais do que deveriam de ser: ‘Ao contar os acidentes que tive o ano passado, contei uns 15… Foram demasiados. Como disse, preciso de estar calmo e começar bem o fim de semana’.