A antiga número um do ranking ATP Simona Halep manifestou indignação relativamente à forma como foi tratada pela Agência Internacional para a Integridade do Ténis (ITIA), em comparação com a polaca Iga Swiatek, que recebeu uma suspensão de apenas um mês após testar positivo para uma substância proibida, ao contrário da romena, que enfrentou uma sanção inicial de quatro anos.
Na quinta-feira, a ITIA divulgou que Swiatek, atual número dois do mundo, tinha acusado positivo num controlo antidoping, mas foi penalizada com uma suspensão reduzida. Esta disparidade motivou a reação de Halep, que questionou a justiça do caso, numa mensagem no Instagram: «Pergunto-me porque é que há uma diferença tão grande no tratamento e no julgamento? Não consigo encontrar e acho que não pode haver uma resposta lógica.»
«Só pode ser má vontade por parte da ITIA, organização que fez tudo o que podia para me destruir, apesar das provas. Queriam destruir os últimos anos da minha carreira a todo o custo», afirmou Halep. Suspensa inicialmente até 2026 devido a um teste positivo no US Open de 2022 e a uma alegada anomalia no seu passaporte biológico, a tenista conseguiu uma redução da pena pelo Tribunal Arbitral do Desporto, que determinou que a suspensão terminasse em março de 2024, permitindo-lhe voltar a competir, após ter perdido dois anos de carreira.
«Sofri, estou a sofrer e poderei sofrer sempre com a injustiça que me foi feita. Como é que é possível que, em casos idênticos que ocorreram praticamente ao mesmo tempo, a ITIA tenha adotado abordagens completamente diferentes em meu detrimento?», referiu.