A Honda tem vindo a ser um dos construtores menos competitivos do MotoGP. E, com o novo sistema de concessões de desenvolvimento introduzido este ano, está no patamar com mais benefícios.
No entanto, essas possibilidades alargadas de desenvolver a moto, ainda não estão a dar resultados em pista – como se pode ver pelos desempenhos e classificações.
Questionado sobre como a Honda teria ficado no campeonato sem as concessões, Joan Mir defendeu que nada seria diferente – frisando que as consequências não são no imediato:
–Este ano, provavelmente na mesma posição em que estamos. Isto irá ajudar-nos nos próximos, mas no curto termo penso que não obtivemos qualquer vantagem. Bem, vemos nos resultados. Temos de encontrar maneira de obter boas peças que nos ajudem a sermos velozes. Até ao momento, não conseguimos obter.
Mir e o seu colega Luca Marini, os dois pilotos da equipa de fábrica da Honda, foram os últimos entre os pilotos regulares. A Honda ficou em último no Mundial de construtores (sendo o único que não somou pelo menos 100 pontos) e o melhor resultado foi um oitavo lugar de Johann Zarco… da satélite LCR. Por equipas, a LCR e a Repsol Honda foram as últimas duas, sendo também as únicas a não chegarem à fasquia da centena de pontos.