Enea Bastianini vai ser um dos pilotos da Red Bull KTM Tech3 no MotoGP em 2025. No entanto, quando assinou a situação do construtor austríaco não parecia ser alarmante fora das pistas – com a crise profunda que afeta o grupo.

Para além disso, depois de o contrato estar assinado foram anunciadas as saídas de dois altos responsáveis da equipa – Francesco Guidotti e Fabiano Sterlacchini.
Carlo Pernat, empresário do piloto italiano, afirmou ao MotoGrandPrix: ‘Quando assinámos pela KTM, o Francesco Guidotti e o Fabiano Sterlacchini acolheram-nos. Nessa altura, a KTM era a melhor opção ao sair da Ducati, porque a moto estava muito boa e tinha-o mostrado com o [Pedro] Acosta, e no contrato havia também o «Pigiamino» [Alberto Giribuola]. Este foi uma condição do contrato, sem a qual não teria valor, e de facto manteve-se’.

Com as saídas de Guidotti e Sterlacchini e a situação financeira da KTM, a decisão de Bastianini poderia ter sido diferente: ‘Certamente, em retrospetiva, tendo em conta que alguns dias depois eles mandaram embora o Guidotti e o Sterlacchini, teríamos pensado mais sobre isto’.

Quanto à delicada situação financeira da KTM, o empresário não espera que afete o departamento de competição: ‘Há também a crise financeira, mesmo se no lado da competição não devem existir quaisquer problemas, também graças à presença da Red Bull. A KTM terá quatro motos idênticas’.