O Botafogo venceu esta madrugada o Palmeiras por 3-1, no Allianz Arena, em jogo da 36.ª e antepenúltima jornada do Brasileirão e ficou muito perto do terceiro título da sua história.

Depois de três empates consecutivos e de ter sido ultrapassado na liderança precisamente pelo rival, o conjunto de Artur Jorge surgiu paradoxalmente com maior força emocional à partida e vingou-se do que aconteceu na época passada, com a conquista do bicampeonato pelo Verdão. Fê-lo também a quatro dias da final da Libertadores diante do Atlético Mineiro em Buenos Aires, na Argentina.

O primeiro golo surgiu aos 19 minutos, por Gregore, na sequência de um pontapé de canto estudado desde a direita, com passe decisivo do argentino Thiago Almada.

A partir daí, o Botafogo pareceu mais estável emocionalmente, enquanto o Palmeiras, apesar de duas boas oportunidades (Rony ao poste e Marcos Rocha a cabecear para grande defesa de John Victor), ia perdendo o controlo, com muitos passes falhados.

No segundo tempo, o Palmeiras acabou destroçado em três minutos. Marcos Rocha, depois de o árbitro ter sido chamado pelo VAR, acabou expulso aos 70 minutos por agressão a Igor Jesus e, aos 73, Jefferson Savarino, na sequência de um pontapé de baliza, que teve ainda desvio de Igor Jesus, fez o segundo golo, praticamente sentenciando o encontro.

A confirmação do triunfo surgiu aos 88, por intermédio do central Adryelson, na sequência de um pontapé de canto. Richard Rios ainda reduziu, já nos descontos, com um grande remate, mas não atenuou a desilusão nas bancadas.

O Botafogo fica agora com três pontos de vantagem antes da visita ao Internacional. Já o Palmeiras desloca-se ao reduto do Cruzeiro, mas sem Marcos Rocha (vermelho) e Gustavo Gómez (amarelo), e com Estêvão, que saiu com problemas físicos, em dúvida.