O Benfica é o quinto clube do mundo com maiores receitas decorrentes de transferências com futebolistas contratados desde 2015, segundo um estudo do Observatório do Futebol (CIES) divulgado esta quarta-feira.
O Monaco é o emblema que mais receitas somou com jogadores que não foram formados no principado, contratados desde 2015 e que já deixaram o clube, com 766 milhões de euros (ME), mas são os franceses do Lille que detém o maior lucro, avaliado em 234 ME, contabilizando 617 ME em vendas e 384 ME em aquisições.
O desempenho financeiro dos monegascos é prejudicado pelo investimento feito, o mais alto da lista, num total de 661 ME, concretizando um saldo positivo de 105 ME.
O Benfica, com 605 ME de receitas, surge ainda atrás de Ajax (683 ME), Leipzig (677) e Lille (618 ME), numa hierarquia em que surgem ainda FC Porto (337 ME) e Sporting (326 ME), nos 16.º e 17.ºs lugares, respetivamente.
O emblema das águias detém o sexto melhor saldo entre investimentos (371 ME) e vendas, com 234 ME positivos, enquanto os leões sobem à 13.ª posição, com um lucro de 154 ME na sequência dos 172 ME gastos, e os dragões descem ao 29.º posto, beneficiando em 104 ME após despenderem 233 ME.
Ainda relativamente às receitas com transferências, Sp. Braga (147 ME), Portimonense (112 ME), V. Guimarães (105 ME) e Famalicão (91 ME) ocupam os 38.º, 46.º, 48.º e 50.ºs lugares no ranking, contabilizando saldos positivos de 102 ME, 109 ME, 86 ME e 93 ME, respetivamente.
De acordo com o Observatório do Futebol (CIES), os montantes contabilizados correspondem apenas aos valores iniciais de transferências, excluindo quaisquer outras verbas por objetivos.
No extremo oposto, o Paris Saint-Germain é o clube com a balança mais desequilibrada, com um défice de 646 ME, fruto de 1.066 ME em contratações e 'apenas' 420 ME em vendas, seguido de Manchester United (saldo negativo de 584 ME, com 246 ME de receitas e 830 ME em investimentos) e Chelsea (580 ME, após gastar 1.131 ME e receber 551 ME).