Ana Paula Martins, que falava na Comissão Parlamentar de Saúde, onde hoje está a ser ouvida sobre a refundação do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) a pedido do Bloco de Esquerda, explicou disse que a alteração da lei orgânica que fará servirá para que o instituto passe a ser visto como autoridade nacional de emergência médica, reforçando o seu papel regulador e gestor do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM)

Disse que a composição Conselho Diretivo do INEM passará a ter três elementos (presidente e dois vogais) e, respondendo ao deputado do PS João Paulo Correia, garantiu que "o Governo não vai privatizar o CODU [Centro de Orientação de Doentes Urgentes]".

Sobre o concurso para o serviço de transporte aéreo de doentes, disse que o concurso internacional lançado já mereceu o interesse de cinco empresas, que as propostas serão abertas e será feita a seleção até final do ano.

"Estamos a dar mais tempo e já há pelo menos cinco empresas que manifestaram interesse no concurso. É uma diferença muito grande porque os valores em causa não são significativamente maiores e não correspondem ao que tinha sido pedido pelas empresas que se tinham candidatado", afirmou.

SO // FPA

Lusa/fim