A circulação no Metro do Porto está esta manhã com grandes constrangimentos e vai parar completamente esta terça-feira e no dia de Ano Novo devido à greve dos maquinistas.
O Sindicato dos Maquinistas (SMAQ) anunciou uma "greve total" na operação do Metro do Porto nos dias 31 de dezembro e 1 de janeiro, exigindo o pagamento do prémio anual, ainda não efetuado, ao operador ViaPorto, do grupo Barraqueiro.
A circulação ocorrerá apenas até às 20h00 no tronco comum (entre as estações Senhora da Hora e Estádio do Dragão) e na Linha Amarela (apenas no troço Hospital São João-Santo Ovídio). Nas restantes linhas e percursos, não haverá viagens durante todo o dia.
A paralisação terá também efeitos no dia 2 de janeiro, uma vez que os trabalhadores estarão em greve "à prestação de trabalho suplementar, incluindo o trabalho em dia de descanso semanal".
"Os trabalhadores que a 30 de dezembro de 2024 tenham previsto um período normal de trabalho que ultrapasse as 00:00 do dia 31 de dezembro de 2024, encontram-se em greve desde a hora prevista do início do seu período normal de trabalho até ao seu termo", e os que "a 1 de janeiro de 2025 tenham previsto um período normal de trabalho que ultrapasse as 00:00 do dia 02 de janeiro de 2025", estão em greve também até ao fim do seu turno.
Em causa está a falta de cumprimento por parte da ViaPorto, do Grupo Barraqueiro, que opera o Metro do Porto, relativamente ao pagamento de um prémio anual.
“O objetivo foi alertar a empresa para a situação e não prejudicar os clientes. A empresa simplesmente ignorou, pelo que tivemos que endurecer a luta e foi isso que fizemos agora (…) é um dia impactante, mas a luta é isso mesmo”, justifica, em declarações à SIC o dirigente sindical do SMAQ Hélder Silva, afeto à Metro do Porto.